E finalmente chego à conclusão que tudo aquilo que julgava ser infinito é, tal como tudo o resto, finito.
Tudo o que me dizes não passa, afinal, de histórias inventadas por ti. Não chega a humilhação de ser inferior a ti? Não chega o mal-estar profundo por saber que nunca estarei à tua altura?
Para quê mais? Explica-me. Para quê tudo isto se, na realidade, és tal e qual eu: um ser humano com defeitos que precisa de ser ouvido por alguém.
És, tal como eu, um estranho. Um simples estranho.