The only thing we are certain of after all these years is the insufficiency of explanation.

25/06/08

"Arrepia-se, pois, mas ao calafrio sempre sobrevém um sorriso que nasce no exacto instante em que o susto morre e o sangue parece correr morno nas veias."

O Profundo Silêncio das Manhãs de Domingo,
Manuel Jorge Marmelo.

14/06/08


Os sonhos deveriam durar mais tempo. É um facto. Porém, não posso deixar de deixar claro que sonhar é muito bom, mas muito torturante para quem não consegue ver os seus sonhos realizados. daí eles acabarem na melhor parte. Para nos fazerem ver que não são mais que meros sonhos, e que, obviamente, não fazem parte da realidade. Pelo menos da dita realidade. Porque na verdade, quem sabe o que é realidade ou não? Quem nos garante que o sonho não é a verdadeira realidade que nós so conseguimos ver por fases, nunca a vendo na sua totalidade?

11/06/08


O convencimento de que sorrir é tão fácil como olhar é tão absurdo como o convencimento de que sorrir é tão difícil como olhar e ver.

07/06/08




They say "jump", you say "how high?".



O corpo não é independente da mente.


Vem tudo da nossa cabeça:

A mente apodera-se do corpo sem dó nem piedade. Somos atingidos com efeitos placebo que nos convencem ser a cura, quando a cura está no equilíbrio do nosso ser. A reposição de todo o nosso organismo à sua forma inicial provoca uma alteração psíquica, deixando-nos alheios a tudo o resto. Se o corpo diz "saúde", mas, por outro lado, a mente diz " doença", o corpo vai tentar procurar toda a possível solução a essa doença imaginária, até entrar em conflito consigo mesmo. Se se convencer que a cura está em olhar para o céu e ver o mar, procurará mar em todo o céu, percorrerá mundos e horizontes até o achar. Quando o encontrar, sentir-se-à saudável. Mesmo que a cura seja o corpo relaxar, porque a mente pedia descanso, óbvio à partida.

CocoRosie - Turn Me On




"But if you think you're gonna get away from me, you better change your mind."

05/06/08

Música.

Não nasci para criticar ou opinar sobre música. Nasci para viver através dela.


Futuro? Baralha e dá. A sorte decide o resto.

Poema de fim de aulas

"Cerveja, a tua musa
Inspira a ânsia de sobrevivência
A tasca de óbidos é que abusa
Beber barris é a nossa tendência.
Com tranquila consciência
Nem que a vaca tussa
Deixem passar a presidência
Que vai com toda a tusa."
de Passeiro, Hugo e Rafaela.

Isso é o que se tem quando se pede a esta gente com inspiração para escrever um poema para nós.
O verdadeiro virá, mas este tinha que ser partilhado.
Sim, a partir de agora, partilho tudo e mais alguma coisa.

03/06/08

Viva.

Passou mais de um ano desde o meu último sinal de vida. Estou viva sim. Não talvez como queria. Talvez até esteja mais do que devia. Mas estou. A rebentar de sentimentos e emoções, mas estou. Perdida entre a euforia e histeria e a ansiedade e revolta, mas sim, viva.
Senti necessidade de me afirmar como ser vivo existente. Que interessa, estou viva e estou.

Bem viva ou mal viva? Nem sei. Sinto necessidade de saber se estou bem ou mal. Porque não sei como estou. Talvez escreva outra vez para me afirmar novamente.

Talvez amanhã. Talvez daqui a uma semana. Daqui a um mês, quem sabe, se não estarei aqui novamente, à mesma hora? E daqui a mais um ano, estarei aqui para me afirmar?

Vamos ser directos: Chega de reflexões. Mais afirmação pessoal, menos rodeios à volta do mundo irreal.


Peço desculpa a todos os que me pediram para dizer qualquer coisa durante meses e meses. Estou de volta. Viva.