The only thing we are certain of after all these years is the insufficiency of explanation.

31/12/06

a história da promessa feita em dias tristes

"Prometi a mim mesma que não ia chorar por causa disto.






ameacei a promessa...
quase que derramava a lágrima.

Se calhar vou quebrá-la. Não passa mais do que puro orgulho. "













E quebrou-se a promessa.

26/12/06

WE DON'T NEED NO EDUCATION

>

Porque alguém tem que fazer alguma coisa....
não precisamos de andar na escola para perceber isso.

21/12/06

Quero-te e já.

Quero sentir o teu corpo como senti antes.
Quero sentir a tua respiração como senti antes.
Quero sentir a doce palavra a viajar por todo o meu corpo outra vez.
Quero sentir os lábios doces a transformarem-me num ser superior....outra vez.

Quero voltar a sonhar.
Mas desta vez, sonhar na realidade, viajar por todos os recantos existentes da minha mente, e fazer troça dela.
Agora é a sério.
Agora é um sonho...
Agora é a altura de ter aquilo que sempre quis mas que me privaram.

Agora é o momento.

Quero-te... e já.

19/12/06

E eu não percebo porquê.
Ele gosta do sabor da amargura.
Ele sabe ao amor fugaz.
Ele tem aquele travo doce da paixão.

18/12/06

Quero É Viver - Humanos [António Variações]

Vou viver
Até quando eu não sei
Que importa o que serei
Quero é viver
Amanhã
Espero sempre um amanhã
E acredito que será
Mais um prazer

A vida é sempre uma curiosidade
Que me desperta com a idade
Interessa-me o que está para vir.
E a vida
Em mim é sempre uma certeza
Que nasce da minha riqueza
Do meu prazer em descobrir
Encontrar, renovar, vou fugir ao repetir.

17/12/06

Para quem ainda pensa que o Pai Natal existe, ao menos que se faça saber que é uma mulher ;)

[Feminismo à superfície]

Os sentimentos NUNCA tiram férias.

12/12/06

Ele dá a volta que tem a dar.


Tu choras para que te deêm o que te retiraram.
Tu lamentas por não teres guardado o que mais guardavas com amor.
Tu pensas que nunca mais será a mesma coisa.
Tu achas que a vida já não tem tanto valor assim.
Tu sabes que nada vai mudar à tua volta.
O mundo dá a volta que tem a dar,
mesmo sabendo que tu sofres por ele.

08/12/06

Porquê?

Porquê ao fim de todo este tempo todo?
Porquê agora?
Porquê tu?
Porquê eu?
Porquê ela?
Porquê ele?

"To be a rock and not to roll."
Led Zeppelin, Stairway To Heaven

07/12/06

Mas afinal...


O que é a vida?
O que é o homem?
O que é a mulher?

25/11/06

estranho.


E finalmente chego à conclusão que tudo aquilo que julgava ser infinito é, tal como tudo o resto, finito.
Tudo o que me dizes não passa, afinal, de histórias inventadas por ti. Não chega a humilhação de ser inferior a ti? Não chega o mal-estar profundo por saber que nunca estarei à tua altura?
Para quê mais? Explica-me. Para quê tudo isto se, na realidade, és tal e qual eu: um ser humano com defeitos que precisa de ser ouvido por alguém.
És, tal como eu, um estranho. Um simples estranho.

17/11/06

Vi-me revista em palavras sérias,
momentos raros,
perguntas instantâneas.
Perguntas que me fizeram ver que consigo ser algo que raramente sou.
Perguntas que me fizeram reflectir sobre a vida que tenho visto passar ao meu lado.
Perguntas que me fizeram saber que sinto algo mais do que apenas ódio.

Algo mais do que o ódio que sinto... só o desejo.

O desejo obsessivo.
O desejo compreendido.
O desejo correspondido.
O desejo impossível.
O desejo da posse.

Posse?

Posse de ti.
Posse da vida.
Posse do riso.
Posse da alegria.
Posse do ódio.


O ódio que sinto e o desejo possessivo de te ter. Coisas tão contrárias... Mas tão necessárias para a compreensão da paixão humana. Paixão essa que não pode ser compreendida.

11/11/06

olhar.




E tudo só porque, depois de todo o dia sofrido, ainda consigo ver uma íris verde, avelã, mel. Tudo só porque, depois de ter pensado que tava caída no chão, estendida como a morte, ainda me lembro daquele olhar e daquele movimento descuidado, mas insinuante, provocador e, mais que tudo o resto, tentador. Tudo apenas porque o olhar é mais bonito quando pensas apenas nele, e não noutra coisa.

10/11/06

longe.

Se queres viver, vive em planos diferentes que os meus.
Vive em realidades diferentes das minhas.
Vive de maneira a não te cruzares com o vibrar do meu corpo.
Vive de forma a não ter que evitar o teu olhar.
Vive de forma a nunca mais me desapontares.
Vive como quiseres.
Mas vive com dignidade....
e de preferência, longe de mim.

E morremos.

E quando só uma pessoa deita abaixo toda a felicidade de momentos sucessivos?


E quando só uma pessoa percebe isso?


E quando não queres acreditar que uma realidade dói mais que um sonho que morreu?



(Apenas 3 pessoas no vazio.
Cada uma pior que a outra.
2 apenas.
E morremos.)

10/10/06


Guarda a acção para o teu coração.
Conta ao mundo o quão o teu amor é profundo.
Mostra ao vento o teu corpo atento.
Grita em direcção ao sol, palavras em caracol...
Dança no mar mesmo sem ninguém a olhar, e
Rodopia nas ondas da paixão e diz-lhe que nada foi em vão.

02/10/06


um dia fracassado.
uma mente revoltada.
uma noite esquecida.
um comportamento insano.
uma manhã escura.
um acordar estranho.
um sonho perdido.
uma catástrofe sentimental.

25/09/06

dias úteis.


"Por motivos talvez claros o prazer é o que nos torna os dias raros
Por pretextos talvez fúteis a alegria é o que nos torna os dias úteis
Por motivos talvez claros o prazer é o que nos torna os dias raros
Por pretextos talvez fúteis, por motivos talvez claros."

Dias Úteis, Sérgio Godinho

23/09/06

é o meu saco da felicidade!


Trago a felicidade num saco.
Uso-a quando quero e bem me apetece!

Se quiseres um bocadinho, tudo bem, eu dou.
Se quiseres que te conte histórias sobre ela, tudo bem, eu conto.
Se quiseres ainda que te faça feliz com ela, sim, eu faço.
Só não me peças para abdicar dela apenas porque tu és mais feliz assim.



Só te peço isso. É pedir demais? Não sei. Talvez seja. Mas estou no meu direito de o fazer. É a minha felicidade. É o meu saco de felicidade.

Só hoje é que me apercebi do quão preciso de ti,
do como tu me fazes falta,
de como é viver sem a tua presença.

Não sei como, mas a dor é penosa, e, no entanto, bonita.


16/09/06

É apenas querer



Vê como ages perante algo que fazes de novo.
Algo que já há muito não fazias.
Vê agora como é boa essa sensação.
Como é bom voltar a sentir o vento no teu cabelo,
a suave brisa nos teus poros, o brilho do sol a bailar nos teus olhos.
Não é bom sentires só por quereres?
Não devia ser isso que deveria bastar para acontecer?
Apenas querer?

09/09/06

Não queria sair magoada deste jogo.
Não queria ser outra vez a ferida.
Não quero passar por tudo outra vez,
não outra vez.
Quero apenas que o que sinto seja sentido.

06/09/06


Para quê lutar contra algo que já está perdido?

28/08/06

it's a very very...

"And I find it kind of funny
I find it kind of sad
The dreams in which I'm dying
Are the best I've ever had
I find it hard to tell you
I find it hard to take
When people run in circles
It's a very very, mad world, mad world"
Gary Jules - Mad world

18/08/06

ele nunca o abandonará

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só mesmo porque este é o melhor anúncio que alguma vez poderiam ter feito.

16/08/06


Um dia verás que tenho razão.

cores*

De que cor é a tua vida?
De que cor a pintaste?
Que cor gostavas que ela tivesse?
Que cor tem o céu no teu mundo? E as estrelas? Brilham por aí ou renunciaste a esse prazer?
As nuvens....existem? Fizeste-as semrpe brancas? Ou são negras? Ou simplesmente as esqueceste?
Mostra-me as cores do teu mundo! Diz-me, conta-me histórias sobre elas!

09/08/06

Não era eu.



Não sei porquê mas senti-me mais estranha.
Mais alterada.
Mais esquisita.
Mais perturbada.
Mais diferente.

Senti que não era eu.
E não era.

Faz-me confusão o facto de não teres lá estado.
De não me teres acompanhado.
De não quereres saber.
De não aprenderes.
De pensares que és tu que reina.
De pensares que tens tudo sob controlo.

Não tens, acredita que não tens.

05/08/06

A dança do desespero.

Algo se apodera de mim.
Sinto falta, não sei como, de algo que nunca tive.
Sinto necessidade de o ter.

A cada momento, a cada instante, a cada segundo,
...
sinto que, com ele, estaria mais segura.
...
Sinto-me agora a desesperar. Toda a minha mente está a atrofiar de tantos pensamentos, de tantas memórias não vividas juntas...
Tudo se mistura: as cores, o tempo, as imagens, as melodias, tudo dança na minha cabeça.
A dança está-me a fazer rodopiar... e os rodopios fazem-me desesperar.
Eu não sei, tu também não sabes. Quem sabe? Não sei.
Só sei que sinto falta de algo que nunca tive.
Só sei que preciso dele.

03/08/06

E quando...?


E quando tudo à nossa volta parece estar diferente?
E quando tudo está mesmo diferente?
E quando procuramos uma imagem perdida na nossa mente que não existe?

Quando aquilo que julgamos ser nosso é, afinal, de outrém...
Quando aquele momento parado no tempo está apenas a descansar...
E quando não sabemos o que podemos fazer?
O que fazemos?

Ficamos parados...?
Esperamos que algo aconteça?
Ou lutamos por aquilo que queremos que volte?

Não sei.

Eu tento aguentar a pressão. E tu? O que fazes?

28/07/06

tenta.

Grita sem fazer um único som.
Salta sem tirar os pés do chão.
Dorme sem sequer adormecer.
Sonha sem fechar os olhos.
Ouve sem os teus ouvidos.
Fala comigo sem usares as tuas cordas vocais.
Diz o que sentes sem recorreres ao coração.
Pensa sem usar o cérebro.
Chora sem deitar uma única lágrima.
Canta sem saberes a letra da música.
Caminha sem mexer um pé.

Faz o impossível.

Aí estarei para te dizer que não o conseguiste, mas que estou ao pé de ti para te felicitar. Tentaste.
Arrisca. Isso deixa-me feliz.

27/07/06

Plim


Porquê?

Porque tenho vontade.
Porque quero muito.
Porque desejo ansiamente.
Porque me preocupo com vocês.
Porque me satisfazem.
Porque merecem.
Porque não me esqueço ninguém.
Porque acho que me vai fazer bem.
Porque não sei se está certo.
Porque não sei se está errado.
Porque me lembro disso.
Porque vocês me pertencem, quer queiram quer não.
Porque vos pertenço .

Porque gosto da vida assim.

Porque vocês existem e tornam a vida num momento que desejo que pare no tempo.

25/07/06

diz-me a verdade...agora.


Como podes pedir que te faça feliz se eu não fui feita para tal?
Como me pedes para sorrir quando a minha vontade é chorar?
Como é que te atreves a pronunciar o meu nome quando nem sequer sabes quem sou?
Como podes tu julgar conhecer-me, se ninguém realmente conhece?

Não digas que sabes o que nem sequer é conhecido.
Não finjas.
Não imites.
Não fujas.
Diz-me a verdade.
Agora, diz-me a verdade. Agora, diz-me quem realmente és.

24/07/06

Rodopia como as flores de outono.

Salta sem medos.


Grita pela tua liberdade.

Canta a quem queres que te ouça.


Foge de quem tiveres que fugir.

Dança com o vento.

Sê livre.

Sê tu mesma. Tu mereces. ;)



Está na altura...


Está na altura de te dizer o que realmente penso.
Está na altura de te revelar os meus sentimentos.
Está na altura de deixar de ter medo.
Está na altura de abrir o jogo para contigo.
Algo impossível, porém.

20/07/06



Será que quando precisar virás comigo até ao fim do mundo?

Olha para a palma da tua mão...


Sabes o que queres?

Fazes a mínima ideia do que desejas?

Olha para a palma da tua mão.

Fecha os olhos.

Pensa um bocadinho.

Sonha.

Acorda.

E agora, já sabes?

14/07/06

The teens years.


This is the spirit
I can feel it.
You can do anything,
but nothing is really certain.
you can say it to me
i already know it.
That's your life, yes it's true
but think, my life is like that too.

Listen to me, hear what I have to say to you:
This is the spirit,
I hope you feel like me too.
Freedom is for everyone,
but no one really knows it good.

12/07/06

não sei se será.




Achas que sim?
Achas que é isto que quero?
Achas que é assim que me vou sentir melhor?
não é.

08/07/06

Sente


Não fales, ouve. Entendes o que te quero dizer? Percebes o quão isso é importante para mim?
Lê, sente. Isto é o que sinto. Isto é o que espero de ti.
Dorme, sonha. Era disto que estavas à espera? Era disto que falavas?
Interpreta, conclui. Diz-me que sim, que isto é realidade. Diz-me que sim, que isto é como tu querias.
Olha, vê. Gostas? É do teu agrado?
Acorda, sorri. Será que algum dia voltarás para mim? Será que te voltarei a ver nos meus sonhos?

29/06/06

Tens o dom...usa-o

Tu tens o dom. Tu tens a magia nas tuas mãos cada vez que pegas na caneta. Tu podes ser tudo o que queres enquanto escreves... por que não o és? Tu merece-lo! Usa essa magia. Usufrui dela. E depois diz-me qual é a sensação.
Nasceste assim? Já com essa primazia no que toca à escrita?
Se não, adoptas-te-a e crias-te-a muito bem...
Ensina-me. Quero saber como te sentes enquanto dizes o que pensas.

Queria tanto ser como tu. Ensina-me a ser assim: alegre, até depois das maiores desgraças; simples, até com as flores mais bonitas por perto; mágica, mesmo com a decadência ao teu lado.
A maneira como te soltas, como exprimes o que sentes é tão bela e tão sublime... não te deixes ir abaixo. Peço-te. Se não for por mim, ao menos que seja por ti.

beijar ou não? eis a questão.

Não. Não vais dizer que tudo o que sinto por ti é em vão. Não vais dizer não.




Sem inspiração, sem motivação. Sem nada. É assim que me sinto. Sem nada.

19/06/06

Esta saudade que mata...


Pensei que me controlasse. Enganei-me. O controlo que pensava ter foge de mim como alguém foge da morte.Não aguento esta sensação da saudade de te ver, de te sentir, de ao menos ficar radiante só por teres olhado no fundo dos meus olhos. Esta saudade que mata. Esta sensação esquisita de que nunca mais te voltarei a ter fere cá dentro, no profundo do meu ser, nas redondezas da minha mente, e no centro do coração.
Sim. Acho que sim. Acho que já posso dizer que este tipo de sentimento por alguém ultrapassa todos os outros e dá cabo de alguém. É isto que sinto por ti. Espero que algum dia venhas a sabe-lo. Procura dentro do teu ser e diz-me que também o sentes. Diz-me que estes profundos olhares, que estas profundas sensações de estar a ser perseguida, que estes profundos sorrisos são mútuos.

P.s.: A maneira como me exprimo está-se a tornar estranha até para mim. Peço desculpa. Saudade. É apenas isso. Saudade.

17/06/06

odeio-te


Não quero saber mais de ti.
Tenho um ódio profundo a ti.
Não quero saber mais do que pensas de mim ou do que eu faço.
Tenho uma vontade profunda de te dizer que não te suporto e que não te posso ver mais à frente.
Só que não posso dizer isto assim.
Tudo está agora a ir contra tudo aquilo que defendo, tudo aquilo em que acredito e todos aqueles principios que nunca abandonei.
Desculpa, mas de facto, acho que tens que o saber. Nem que seja indirectamente, apenas porque leste isto e tiraste as tuas conclusões.
Acho horrível ter de estar neste ponto, ter de estar nesta posição face ao que até proporcionavas. De facto, odeio-te. Vê se percebes agora.

11/06/06

Nem tudo é um mar de rosas


Todos os meus sonhos acabaram hoje. Todas aquelas esperanças de algo mais ocorrer pelos desvaneios da minha mente foram-se. Acabou tudo. Para mim, para ti, e para todos.
Não quero mais ouvir-te. Não quero mais falar para ti. Não quero mais sentir que estou a mais nesta vida que tomas de tua, só tua. Não suporto a ideia de achares que tudo para ti é mágico quando eu vejo que a magia não está lá. Pode até ter lá estado, mas no passado. No presente, a magia torna-se em esquinas sombrias e decadentes que, ao mínimo som, torna-se num vale escuro e misterioso. Não. Chega. Vê o que se passa à tua volta. Nem tudo é um mar de rosas.

02/06/06

Espreito pela janela


Há dias em que apenas me apetece sair de casa e gritar, saltar, voar, ser feliz!!Viajo e sinto-me bem, afinal, estou a sonhar.Ao menos isso. Sinto que é apenas isso que me importa agora. Tenho que aproveitar porque são nesses momentos qm que fazemos o que queremos sem qualquer restrição, sem qualquer tipo de proibição.
Por isso é que peço para não me criticares por isso. Não me desiludas. Não me acordes. É aí que me sinto bem e que sei quem realmente sou.
Aí vêm aqueles (dias) em que espreito pela janela. Olho para lá e vejo o que por lá passa. Parece tudo tão complicado. Não quero sair dali.
Então fico por casa. Fico por lá a contemplar as maravilhas que encontro. Viajo agora no som da música que encontro. Música que já por ali anda há muito. Intemporal. Perfeita.
É nestes dias que sei como vale a pena descubrir primeiro o que temos, e depois o que queremos.
Por isso te peço para não dizeres nada, tal como Pessoa fez:
Não digas nada!
Nem mesmo a verdade
Há tanta suavidade em nada se dizer
E tudo se entender -
Tudo metade
De sentir e de ver...
Não digas nada
Deixa esquecer

Talvez que amanhã
Em outra paisagem
Digas que foi vã
Toda essa viagem
Até onde quis
Ser quem me agrada...
Mas ali fui feliz
Não digas nada.

20/05/06

Quero-te só para mim


Não sei se vou aguentar muito mais tempo assim. Só de pensar que amanhã será outro dia como hoje, em que há de tudo menos aquilo que eu quero...nem sequer me dá vontade de rir sobre isso. Sim, é giro a maneira como te mostras, mas preferia algo mais directo. Ando já há meses às voltas sem conseguir resolver as tuas charadas, e mesmo assim acho que nunca vou conseguir. É que parece que sim, que é mútuo o sentimento mas... Mas nada. O sentimento não é mútuo. Tu vives assim alegre e contente, ris , sorris, vives a vida como queres e bem te apetece e nada parece afectar-te. oh, como gostava que isso me acontecesse a mim. Peço-te então ajuda. Mas só a tua. Não quero a dos outros. Essas não me interessam, embora que bem-intencionadas.
Quero-a só para mim e só de ti.

14/05/06

Pego numa caneta e num papel e escrevo


Chamam-me louca por dizer aquilo que não gostam de ouvir. Chamam-me louca por dizer sempre o que acho. Chamam-me louca por escrever sobre isso.


Deixei de me importar com isso. Pego numa caneta e num papel e escrevo. Escrevo e nada me vai fazer parar até chegar ao último ponto final. E que ninguém se atreva a julgar-me.

Ao menos faço o que quero. Tenho as minhas consequências, sim, é verdade.

Mas sabe-me tãão beem....

13/05/06

Vou mostrar que também sou capaz!


Entreguei a minha alma a um monte de folhas. Dei a conhecer ao mundo a minha vida e a maneira como reajo face aos problemas com que todos nos deparamos...mas nem todos os resolvemos. Tenho agora medo que saibam demais, que julguem, que pensem exactamente o contrário daquilo que escrevo e por isso, me censurem.

Ah, não quero saber. Toda a minha vida me fiz parecer algo que não era. Chegou o meu momento. O momento de me soltar destas amarras à minha volta, o momento de mostrar que também sou alguém, que também conto como pessoa neste mundo! Vou saltar pela janela do meu quarto e correr rumo á vida! Agora posso mostrar que gosto de pensar como penso, que gosto de falar como falo, julgar como julgo. E quem duvidar disso estará certamente enganado.

Vou mostrar que também sou capaz. Vou voar para além do imaginável e dizer que o céu é um sítio maravilhoso, que todos lá deviam ir...mas aí dirão: "Não temos asas para chegar a tal local!"

"Não precisei de asas para voar." - Desta forma mostrarei que vou conseguir.

06/05/06

visitas

Outra vez ao meu lado. Voltaste...mas eu não te chamei. Não queria, não podia voltar a suportar esta dor.
Desta vez estiveste mais perto do que nunca. Estiveste ao meu colo, por entre as minhas mãos. Não percebo porque me visitas tanto. Não gosto. Senti-te tão perto, tive tanto medo.
Mas foste embora. Levaste-a. Mas talvez tenha sido melhor. Ao menos sei que está mais calma, mais segura, num mundo melhor....

A morte faz-nos destas coisas.



05/05/06

Não sei o que sou

Não sei o que sou. Penso que sou algo mas depois esse pensamento desvaneia-se. Descubro que é muito difícil agradar, gostar, apreciar o que deve ser apreciado. É necessário dar valor às coisas quando elas o têm. Chego ao ponto de só me aperceber do que tenho quando estou prestes a perdê-lo, onde me dizem adeus com um sorriso na cara. Acabo por apreciar este sorriso com satisfação. Deixo cair uma lágrima. Percorre a minha cara e chega ao pescoço. Sinto o frio a molhar-me o pescoço e arrepio-me. Limpo a lágrima. Já fez o seu caminho. Já mostrou o que valia, o que valhia e o porquê de ter sido derramada.
É nestes intervalos de tempo em que me afasto de mim mesma em que descubro o que perco por ser quem sou e o que ganho por me afastar de mim mesma. Sei agora que a verdadeira essência da minha vida é ser o outro alguém quando o meu eu real dorme. Esse outro alguém é o meu verdadeiro eu, embora não o meu real eu.
Enquanto durmo, vagueio pela noite e subo até ao céu....vejo as nuvens e passo por entre as estrelas.
Ah! Lá está ela! A mais bonita de todas! Não me refiro à mais brilhante, mas sim à mais bonita. A mais pequena, mais afastada de todas...A sua forma misteriosa dá-lhe um valor bastante mais superior do que ás outras. Eu pelo menos dou-lhe mais valor.

Vejo-me agora reflectida em Alberto Caeiro, ou melhor dizendo, em Fernando Pessoa:

Leve, leve, muito leve,
Um vento muito leve passa,
E vai-se, sempre muito leve.
E eu não sei o que penso
Nem procuro sabê-lo.

29/04/06

senti-o outra vez

Sim, está tudo a recompor-se. Os pássaros voltaram a chilrear, o sol voltou a brilhar, a água voltou a correr....e eu voltei a voar. Voei outra vez para aqueles sítios que julguei esquecidos no meu pensamento, nas gavetas da minha mente. Procurei, rebusquei, e voltei a procurar.... e lá estavas tu. Impune e fixo como uma estátua, esbelto e bonito como uma paisagem. Estavas num local bonito e sinistro ao mesmo tempo. Estavas por entre árvores à procura do que fazer de ti. Estavas ali e não sabias porquê. Talvez um erro repetido. Talvez um profundo suspiro. Talvez uma mensagem vinda do além. Talvez algo me tivesse feito pôr-te lá. A verdade é que queria voltar a vêr-te, voltar a sentir o que sintia.

E senti-o.

Senti-o de tal maneira que sei que nunca mais sairá da minha cabeça, que nunca mais se perderá. Vai andar sempre ali, à procura de concretizar o seu sonho, de procurar um objectivo para a sua vida valer a pena. E aí estarei eu. Pronta para procurar por ti esse sonho, pronta para te fazer um pouco melhor do que já sentes...Sim porque, afinal, eu também o sou assim.

26/04/06

Não sou nada, nem nunca serei alguém

Não sou nada, nem nunca serei alguém. Não valho nada, nem nunca valerei a pena.
Sei também que nunca poderei saber o que é valer algo, o que é ser algo...É pena, tinha grandes planos para a vida. Será que será assim tão bom ser-se alguém? Será que sabe bem ter quem se sacrifique por nós? Embora gostasse de saber qual a sensação, teria remorsos por gastarem, nem que fosse por um segundo, o tempo em mim. Nem eu gosto de mim, quanto mais outro alguém que não eu, outro alguém que seja mesmo alguém.
Nunca farei algo que me faça ser feliz. Nunca farei algo para tornar os outros felizes. Mas eles sabem o que é ser isso...eu em apenas raros momentos sei o que é uma amostra disso.

Será que, no dia da minha morte, alguém se vai lembrar de mim? Não que tenha medo de morrer.

Ah quem estou eu a enganar? Sim, tenho medo de morrer.
Mas nesse dia, quero que me atirem ao mar e que dancem ao som da leve brisa e das ondas a rebentarem na costa...Ao menos façam isso, nem que seja para eu saber que alguém se diverte, que alguém ouve uma das melhores melodias existentes neste mundo que está a ficar um tanto ao pouco deprimente.

22/04/06

blhag

Estou constantemente doente.


The doctor said you gonna be just fine



21/04/06

Desliguei-me do sufoco que é estar aqui


Desliguei-me do sufoco que é estar aqui. Peguei na minha bicicleta e fui voar um bocadinho. Vi a flor com que me identifico....não faço a pequena ideia de qual o seu nome seja, mas vi-a. É assim algo de muito estranha...misteriosa até. Por fora parece ser serena mas tenho a certeza que por dentro as suas entranhas entram em conflito umas com as outras. Embora seja simples acho-a tão exótica...tão...tão diferente. Ela estava só, abandonada num mar de verde. Um mar verde onde o rei é a ponta de relva mais pequena e todas as outras são suas súbditas...sim, a mais pequena. Se alguma delas for arrancada por seres monstruosos será uma ponta alta...não se dão ao trabalho de procurar uma pequena.
De seguida passei por um ribeiro...um trilho de água, antes diga. Entoava aquele som calmo de que quer o descanso que merece.
De relance pareceu-me ver um ser por lá. Não...era eu. O meu reflexo. O meu reflexo a passar pelas pedras, pela água límpida, pelas maravilhas desse riacho, desse trilho. Sinti-me orgulhosa porque um dia poderei dizer que por lá passei. Não sei a quem, mas direi-o.
Depois, comecei a ouvir a paisagem, a ver o som da água. Julguei estar doente. Não...é apenas a minha mente a divagar enquanto a minha bicicleta ficou perdida pelos atalhos que, por qualquer motivo, deixaram de o ser.





Regressei a casa onde na garagem estava a bicicleta que julgava ter perdido. A flor, essa, estava numa jarra. Pensei que a flor fosse única, que nunca seria arrancada. Gotas de água num copo que estaria, não sei como, partido. Pingavam um som inagualável. Percebi que tudo aquilo me era familiar. Tudo passava senão de sonhos enquanto acordada estava sem fazer um nada algum....


HEAVEN...I'M IN HEAVEN

Embora saiba que nunca será possível ter o que quero, sei que hoje foi bonito. Foi porque quase tive nas mãos o meu desejo. Todavia escapou-se-me por elas como água...mas vou ter sempre na cabeça que o cheguei a ter, nem que por 2 segundos.

HEAVEN...I'M IN HEAVEN
AND MY HEART BEAT SO THAT I CAN HARDLYY SPEEEEAAAAAAKKKK :)

descobri a frase perfeita para descrever o que me acontece quando...bem que tá dentro do assunto sabe porra!

Rafaela: "sara...não é porra é corre devagar"
e eu a pensar que com aquela cara me ias dar um raspanete :D
as melhoras*

e as melhoras a mim também que estou à beira de cometer o erro que mais tenho medo de cometer...e tb porque tb ando doente...já lá vai uma semana.

16/04/06

The world is a frustrating place

The World is a Frustrating Place

Hoje o meu dia estava a ser perfeito....entretanto acordei. Deparei-me com a vergonha de mundo temos. Deparei-me com o perigo de perder as coisas que mais gosto assim, de mão beijada, sem nada poder fazer. Não parecia ser importante mas revelou-se extremamente grave...Começo a pensar outra vez que já nada vale a pena, que nada merece a nossa atenção. Penso agora que apenas uma coisa me faz sentir melhor...o sonho, a parte do dia em que durmo e não sinto as mágoas cá dentro....sim, porque elas magoam e não é pouco. O pior é que saudades também não ajudam. Elas estão sempre presentes, mesmo quando pensamos que não...Tentamos mandá-las embora e dizer que não nos interessa mas estão cá todas a ferir-nos. Saudades de anos, meses, semanas, dias, horas, minutos, segundos...


15/04/06

come and shine!

Já há muito que não tinha esta sensação de, ao ouvir uma música, o seu som entrar pelo ouvido, percorrer todo o meu corpo e, chegando à epiderme, esta ficar arrepiada (pele de galinha, dizendo isto à labrega xD). Talvez desde a Smells Like Teen Spirit (Ámen). Por isso, deixo-vos aqui com a letra.

Remember when you were young, you shone like the sun. Shine on you crazy diamond.
Now there's a look in your eyes, like black holes in the sky.
Shine on you crazy diamond.
You were caught on the crossfire of childhood and stardom,
blown on the steel breeze.
Come on you target for faraway laughter,
come on you stranger, you legend, you martyr, and shine!

You reached for the secret too soon, you cried for the moon.
Shine on you crazy diamond.
Threatened by shadows at night, and exposed in the light.
Shine on you crazy diamond.
Well you wore out your welcome with random precision,
rode on the steel breeze.
Come on you raver, you seer of visions,
come on you painter, you piper, you prisoner, and shine!

Shine on you crazy diamond - Pink Floyd


come and shine!

13/04/06

Parto à aventura...


Parto à aventura. Sigo o meu instinto e descubro lugares novos. Uma aventura única e inesquecível. Sinto a chegada da Primavera. O cheiro das flores, o toque suave da água. Tenho vontade de ficar por ali, onde não há ninguém. Fico com pena de não lá poder estar eternamente...
Desde que saí para o fazer, que sinto saudades de casa. Desde que por aqui ando que ainda ninguém deu pela minha falta. Desde que por aqui ando que me apetece viver para aproveitar estas pequenas grandes maravilhas da Natureza... Essa grande mãe que tudo o que faz é perfeito, mas nós é que estragamos estas obras-primas. Obras-primas que seriam tão agradáveis de apreciar, de tocar, de cheirar, de sentir.


10/04/06

A verdade nua e crua

I think you should come home

Sim...é a verdade. A verdade nua e crua. Sem medo de magoar, ferir os sentimentos de alguém. Dói ouvi-la, mas temos que a contemplar pois é o que temos para saber se está certo ou não deixar-mo-nos estar assim...bem, felizes. Tenho quase a certeza que se pudesse, também ficava feliz sem querer saber do resto...só que não posso. Estou apenas feliz porque sei que muitos estão bem, e que a razão desse bem estar foi a nossa ajuda. Não posso estar bem quando sei que algo está mal, algo que me afecta excessivamente. Sinto a minha pele arrepiada como se como algo de mal se se passasse. Sinto-me a desvanecer, a perder-me. Sinto-me a sair do sonho que tive ainda ontem onde tudo era bom. Saí. Navego num mar negro e obscuro que me está a sugar para ele, tal como um tornado. Voltei a sentir o que nãos entia já à muito...M-E-D-O.

09/04/06

tudo me parece ser belo

A minha vontade neste preciso momento é gritar ao mundo o como preciso de algo para viver. Algo que nunca terei, algo que nunca será meu. No entanto, considero-o como tal pois assim a a vida parece mais longa, mais eterna, mais bonita. Sei que um dia vou ter que admitir que não, que esse algo não é meu. Mas até lá quero sonhar, e imaginar que o possuo, que é meu, só meu. Deixem-me sonhar porque quando acordar, toda a minha vida vai ficar mais vazia, mais incompleta, mais triste. Deixem-me aproveitar estes momentos em que tudo me parece colorido, tudo me parece...onde tudo me parece ser belo.

06/04/06

mortos...apenas mortos


« Dá-me a tua mão. Guia-me. Podes apresentar-me como aquele que se despede de ti antes de partires. Que não chora a tua morte. Que te ama o suficiente para dizer: "Não me pertences. Vai ao encontro de ti mesma. Não temas. Não sofras mais." Que recolhe os pedaços de vida que deixas para trás e os guarda com carinho.»

Este é o meu corpo,Filipa Melo,Circulo de leitores

Tenho medo de isto acontecer. Por outro lado é uma satisfação saber que ainda há alguém a querer saber o que nos aconteceu quando mais ninguém se lembra. É um prazer saber que a partir do momento que deixamos este mundo,que partimos à descoberta, á verdadeira descoberta de nós mesmos. Aí onde ninguém interferirá. Aí onde a descoberta nunca é má, por mais péssima que seja...afinal, estamos mortos...apenas e simplesmente mortos.

Remodela as tuas memórias


«Guardamos as verdadeiras memórias de uma situação, de um rosto, de um corpo, de um tique, de uma expressão, de um gesto, de um sabor, de uma frase. Por quanto tempo? O que ainda lembramos mistura-se lentamente com aquilo que supomos lembrar. Transformamos as memórias em ficções. Deformamo-las, limando com cuidado os seus contornos. Fica só um rasto da realidade que completamos coma imaginação. E sentimo-nos satisfeitos, felizes, pacificados.»

Este é o meu corpo,Filipa Melo, Circulo de leitores.

Ao ler este excerto, sinto-me bem por me identificar.navego por sonhos inantigiveis e que nunca antes tinham sido alcançados. Remodelo-os.

É a nossa mente. É a única que temos, por isso contentem-se.

É o nosso futuro. Lembrar as memórias e modificá-las para torná-las mais bonitas aos nossos olhos e de outros. Voltar atrás no tempo sem alterar qualquer parte da nossa vida.

Até que acho ser uma prática bastante boa...ter o nosso tempo para poder sonhar, para poder alterar o que vivemos sem, no entanto, mudar as suas consequências. Talvez seja isso a que me agarre quando não tenho mais nada para fazer, para comentar, para viver. Viverei dessas memórias que me sabem tão bem tal como estão. Viverei dessas memórias que me sabem tão bem remodeladas. Sabe bem o facto de saber bem.

Remodela as tuas memórias. Sente o sonho nas tuas mãos e faz com que este nunca se desvaneie e se afaste de ti. Sente-o como nunca o sentiste antes. Transforma, altera, remodela, o que quieres. Mas faz. Sente o sonho como se fosse teu, só teu, porque um dia ele vai e nunca mais volta.