Se 2009 puder ser...
...metade do que foi 2008, contento-me.
...bom como 2008, fico feliz.
...um bocadinho melhor, passo a acreditar que a perfeição existe.
Porque no fim de contas, por muitas quedas que tenha dado, os voos compensaram-nas.
Um Bom 2009.
The only thing we are certain of after all these years is the insufficiency of explanation.
30/12/08
Porto de abrigo
Estamos aqui e aqui estamos.
Não saimos.
Vemo-vos a chegar e a partir.
A ir e a voltar.
Ansiamos que cheguem e odiamos que sigam rumo.
Esperamos que se lembrem que ficámos por aqui.
Que não temos mais para onde ir.
Que esperamos por vocês.
O vosso divertimento, a nossa casa.
A vossa casa, o nosso sofrimento.
Adoram cá estar, tanto como nós adoramos fazer parte desta veia.
No fim de contas, somos o vosso porto de abrigo.
E o nosso? Onde anda ele? Onde anda a nossa escapatória aos problemas?
Não saimos.
Vemo-vos a chegar e a partir.
A ir e a voltar.
Ansiamos que cheguem e odiamos que sigam rumo.
Esperamos que se lembrem que ficámos por aqui.
Que não temos mais para onde ir.
Que esperamos por vocês.
O vosso divertimento, a nossa casa.
A vossa casa, o nosso sofrimento.
Adoram cá estar, tanto como nós adoramos fazer parte desta veia.
No fim de contas, somos o vosso porto de abrigo.
E o nosso? Onde anda ele? Onde anda a nossa escapatória aos problemas?
28/12/08
Uma porta.
Um nome. Uma paixão.
Às vezes nem o nome.
Compromissos de minutos, afectos de uma hora.
Um sorriso. Um preocupar.
Um ombro. Um colo.
Um sofá, uma porta.
Um regresso, um corar.
Um copo. Uma garrafa.
Uma parede. Uma porta.
Um implorar. Uma despedida.
Quero um regresso sem uma porta.
Às vezes nem o nome.
Compromissos de minutos, afectos de uma hora.
Um sorriso. Um preocupar.
Um ombro. Um colo.
Um sofá, uma porta.
Um regresso, um corar.
Um copo. Uma garrafa.
Uma parede. Uma porta.
Um implorar. Uma despedida.
Quero um regresso sem uma porta.
26/12/08
Antony and The Johnsons
Tão importante que tinha de comunicar: Finalmente vou ver Antony and The Johnsons. Após dois anos de puro vício transmitido por fronteiras, vou vê-lo. Não sei onde, não sei quando, não sei como. Mas vou. Vai ser uma noite cheia de emoções vos garanto, coração frágil, este meu coração. De puro êxtase à tão velha nostalgia, de efeito alucinogénicos aos mais depressivos. Expectativas muito altas, dizem vocês? No fim veremos.
Natal.
Sou acordada às duas horas da tarde para ser enfiada num carro do qual só me deixam sair três horas depois. Estamos em Espinho, metem-me a beber café (ou seja, passado três horas de me terem tirado a almofada, finalmente acordo), levam-me a apreciar o mar e o pôr-do-sol. Meia hora depois de me terem tirado de uma caixa com rodas, enfiam-me nela novamente, e só me tiram de lá às sete, onde me vejo em casa, a jantar com os pais e irmã e a adormecer no sofá com o ronronar da minha gata a chatear-me a barriga, ao som de uma série qualquer que está a passar naquele momento na FoxLife.
23/12/08
Love Can Damage Your Health - Telepopmusik
And it’s all up to her,
You know you’d be a fool.
She’s the one gone bad...
She’ll do it anyway.
And take the lead and say
She won’t be gone long
You realise
Cause she’s too nice to you,
And you’re too nice to her...
You know you’d be a fool.
She’s the one gone bad...
She’ll do it anyway.
And take the lead and say
She won’t be gone long
You realise
Cause she’s too nice to you,
And you’re too nice to her...
Somebody suffers what’s new, still you.
So you know that it’s over,
Love can damage your health.
So you know that it’s over,
Love can damage your health.
Ambiguidade.
Vejo-me em teias tecidas por um destino indefinido.
Ouço-me gritar mas não percebo o que digo.
Cheiro-me e não consigo distinguir os odores.
Toco-me e não me sinto...
E porquê...?
Ouço-me gritar mas não percebo o que digo.
Cheiro-me e não consigo distinguir os odores.
Toco-me e não me sinto...
Penso e não me sinto preocupada.
E porquê...?
Porque não há motivos para isso.
Porque um estado de ambiguidade nem sempre é mau.
Porque sei que me definirei novamente, tal como sempre consegui definir.
Porque escreverei sobre mim própria.
Porque isso é certo.
Porque isso é tão certo quanto a confusão que sofremos de tempos em tempos.
Porque é certo que nos transtorna.
Porque um estado de ambiguidade nem sempre é mau.
Porque sei que me definirei novamente, tal como sempre consegui definir.
Porque escreverei sobre mim própria.
Porque isso é certo.
Porque isso é tão certo quanto a confusão que sofremos de tempos em tempos.
Porque é certo que nos transtorna.
13/12/08
Um café e um bagaço
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