Cruzo o teu olhar, o segundo é sempre o mesmo segundo.
Beijas-me, e o meu coração pára.
As tuas mãos vão de encontro ao meu corpo, sinto cada toque, a cada momento, em cada centimetro da minha pele.
As pupilas dilatam-se.
O batimento cardíaco acelera.
O fumo que paira no ar é inalado.
A música soa sempre ao mesmo.
Sussurras-me algo ao ouvido. Algo que não percebo. A única coisa que está a fazer sentido é a sensação da tua voz a bater no meu pescoço.
O sorriso que fazes ao ver-me a sentir a música faz-me sentir em casa.
Levas-me pela mão e mostras-me o teu mundo.
A canção gravada nas tuas paredes.
(Ainda hoje canto a melodia.)
2 comentários:
Ah... Caiu-me o queixo. Não consegues ver, mas está redondo no chão. A tua inspiração é, mais do que nunca, uma mistura de sentimentos arrepiantes (naquele sentido mais excitante). Está simplesmente lindo... :) Valeu a pena esperar!
andava há que tempos para escrever mas faltavam-me as palavras, o fio de pensamento, a inspiração.
Obrigada.
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